"Cheguei ao clube pela primeira vez em 2004, com o time na zona de rebaixamento. É legal recordar isso. Não virei as costas para o Corinthians, mesmo sabendo de toda a pressão na época. Temos agora uma pressão do céu, e não do inferno", diferenciou, enfatizando que o time figura entre os favoritos a conquistar o título nacional.
Tite ainda fez uma revelação ao tentar provar que é corajoso o bastante para lidar com crises do Corinthians. "Em 2007, quando eu estava no Al Ain [dos Emirados Árabes Unidos] passei uma semana negociando a minha volta com a direção do Corinthians. Queria vir, mas não deu certo. Foi no ano em que o time caiu para a Segunda Divisão. Aquela também era uma briga pelo inferno", comentou.
Fernando Dantas/Gazeta Press 
Para se safar da "pressão do céu" e conquistar o título brasileiro no final do ano, o técnico espera aproveitar toda essa experiência adquirida em períodos negativos. "Quero usar ao máximo a bagagem que tenho, com paz de espírito e discernimento, deixando o meu lado negro de lado e botando a minha competência a serviço do Corinthians", discursou.
Entre o céu e o inferno, Tite ainda não sente a corda no pescoço no comando do Corinthians
Os problemas corintianos ainda não desestabilizaram Tite no comando da equipe. Ele segue prestigiado pelo presidente Andrés Sanchez, embora reconheça que precise de uma vitória convincente contra o Flamengo, na noite desta quinta-feira, no Pacaembu, para ficar mais distante do inferno.
"A maioria da torcida quer que a gente jogue o futebol do início do campeonato, e não o de agora. Contra o Coritiba, tivemos alma e retomamos um padrão parecido. Os torcedores querem mais. E nós também", concluiu Tite.
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