quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Corintiano de berço, Júnior Urso, do Avaí, quer ajudar vencendo o Vasco

Volante não acredita mais na salvação do Leão na Série A e objetiva aproximar time de coração do pentacampeonato brasileiro

Por Fred GomesRio de Janeiro
Junior Urso apresentado no Avaí (Foto: Divulgação / Site Oficial)Junior Urso espera ajudar o Corinthians nesta reta
final de Brasileiro (Foto: Divulgação / Site Oficial)
Embora tenha apenas 22 anos, o volante Júnior Urso, do Avaí, não se apega a clichês de que se "deve acreditar enquanto houver chances matemáticas" e vê como certo o rebaixamento. Com sua equipe sem objetivos no Brasileiro, diz-se realista e prega dignidade para a disputa dos três jogos finais. Entretanto há uma motivação especial para ele: ajudar o Corinthians, seu time de coração, a ser campeão. Para isso, mostra-se determinado a vencer o Vasco, no sábado, em São Januário.
- Torcia bastante para o Corinthians, era vidrado em acompanhar Marcelinho (Carioca) e Ricardinho. Depois que o futebol tornou-se profissão, não tenho tanto apego. Fiquei muito triste com o nosso rebaixamento e torci muito mais nas últimas semanas pelo o Avaí do que torci pelo Corinthians durante a minha vida inteira. Espero vencer não apenas pelo Corinthians, mas pela nossa dignidade. Sou realista, não há mais como escapar. Temos de terminar bem o campeonato para amenizar o que sentem torcida e jogadores pelo rebaixamento - pregou, em entrevista concedida por telefone.
Ajudar o Timão a se aproximar do caneco, segundo ele, seria uma forma de homenagear uma família recheada de corintianos.
- Seria legal pela minha família. Gostaria de mandar um beijo para o meu pai (Ocimar), minha mãe (Marli), meus irmãos (Peter, também jogador profissional, e Joice) e para a minha noiva (Michelle). Todos são corintianos e seria muito legal ajudá-los a conquistarem o título - prosseguiu.
Sobre os três jogos finais, contra Vasco (no Rio), Coritiba (no Paraná) e Figueirense (em casa), Urso os enxerga como uma vitrine para atrair grandes clubes e os encara como oportunidades para honrar a camisa do Avaí.
- A gente trabalhou muito para não deixar o time ser rebaixado, mas infelizmente caímos. O sentimento é de tristeza. Então temos de encarar esses jogos como uma oportunidade de aparecer, mas principalmente de demonstrar dignidade com a camisa do Avaí. Temos de diminuir o sofrimento da torcida - insistiu.

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