ENTENDA COMO A NEGOCIAÇÃO DO CORINTHIANS COM MONTILLO VOLTOU A ESQUENTAR
- 18 DE JANEIRO DE 2012 ÀS 08:52

- Montillo briga para receber um aumento no Cruzeiro ou se transferir para o Corinthians
- Crédito da imagem: Washington Alves/VIPCOMM
- A negociação entre Montillo, Cruzeiro e Corinthians voltou à tona com força nos últimos dias. O Lancenet! mostra abaixo como a possibilidade de a transferência acontecer, quase morta com a forte resistência do clube mineiro em negociar, passou a ficar mais próxima.
- Diante dos microfones, a postura era de pessismismo e negativas. O Timão garantiu ter desistido de contratar o argentino. A Raposa insistia em dizer que não o negociaria por menos de 15 milhões. No entanto, conversas foram mantidas nos bastidores. Tudo fez parte da estratégia do negócio: O Corinthians se preocupava com um leilão e não pretendia aumentar a proposta, o presidente do Cruzeiro não queria se desfazer do ídolo apesar das dificuldades financeiras, e Montillo brigava para receber um aumento no clube atual ou se transferir para ter os números que nunca imaginara antes em sua carreira.
- Entenda as estratégias e como o negócio avançou nos últimos dias:
- Jogo de cena
- Montillo solta nota e dá até entrevista para reafirmar desejo de ganhar mais no Timão. Nem isso faz o presidente Gilvan ceder. Diretores cruzeirenses que querem vendê-lo, como Dimas Fonseca, e dirigentes corintianos mantêm as conversas e, à mídia, dizem ?não há mais negócio?, ?estamos desanimados?
- Nova proposta e motivo
- O Corinthians resolve dar uma arma para Sergio Irigoitia e faz uma nova oferta ao Cruzeiro. Além dos 8,5 milhões de euros, oferece Ramírez, Marcelo Oliveira e Bill, todos em definitivo. Era o que o agente precisava para deixar Buenos Aires e ir até BH iniciar a nova investida para que Montillo seja liberado pelo presidente.
- Ultimato!
- Empresário e Montillo percebem que Gilvan não está disposto a recebê-lo. Com isso, decidem radicalizar. Ambos avisam Dimas Fonseca e Valdir Barbosa (gerente de futebol) de que, se a reunião com o presidente não acontecesse, Montillo não treinaria na última segunda-feira ? isso ocorre no domingo, durante a folga.
- Enfim, a reunião...
- Com o ultimato de Montillo, Gilvan não tem como fugir. Um encontro secreto na Toca, com os principais diretores do Cruzeiro, jogador e agente, torna-se a cartada decisiva para que o negócio com o Corinthians esquente. Meia diz que, se o salário no clube não for igual ao oferecido pelos paulistas, ele vai querer ir embora.
- Realidade dura
- Diante da definição do jogador, Gilvan se vê contra a parede e, apoiado por todos seus diretores, esquece a obrigatoriedade do pagamento de 15 milhões de euros, e pela primeira vez admite que, mesmo com contrato em vigor, é difícil conseguir manter Montillo: "Vai ser um sacrifício muito grande", assume o mandatário.
- Vem, Corinthians!
- Apesar do desejo externado de que vai lutar pela permanência, Gilvan agiliza a saída nos bastidores. Mandatário entra em contato com o Corinthians e pede que o clube vá até Belo Horizonte para chegar a um número que seja agradável para as duas partes, além da definição de quais jogadores estarão no negócio.
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