domingo, 8 de abril de 2012

ESTATÍSTICAS - LIBERTADORES


  • Apresentamos agora dados de renda e público da Copa Santander Libertadores 2012, num levantamento exclusivo que contempla estatísticas auxiliares – como ticket médio e índice de ocupação dos estádios – de modo a melhor analisarmos os números de clubes e torcidas.

  • Público pagante médio
  • Jogos
  • Corinthians
  • 29.587 2
  • Flamengo
  • 28.887 3
  • Internacional
  • 24.873 3
  • Fluminense
  • 23.233 2
  • Santos
  • 19.443 2
  • Vasco
  • 12.712 3


  • Trata-se de um levantamento muitas vezes falho por não contemplar a diferença na capacidade dos estádios – Santos e Vasco saem atrás, jogando em caldeirões mais acanhados. Neste sentido, o Peixe inflou seus números ao mandar a partida contra o Juan Aurich no Pacaembu, ontem à noite. Ressalta-se que o Vasco já completou sua cota (três jogos em São Januário). Flamengo e Internacional também se apresentaram três vezes em seus domínios, mas a conta inclui um jogo válido pela Pré-Libertadores.

  • Renda média
  • Corinthians
  • R$ 1.859.521,25
  • Flamengo
  • R$ 800.184,33
  • Internacional
  • R$ 796.341,67
  • Fluminense
  • R$ 718.035,00
  • Santos
  • R$ 635.875,00
  • Vasco
  • R$ 611.961,67


  • Neste quesito, não tem pra ninguém. A torcida corintiana demonstra que seu poder de compra – aliado ao imenso fascínio pela competição – faz com que o clube descole dos padrões brasileiros. O segundo a mais arrecadar (Flamengo) o faz com cerca de R$ 1 milhão a menos que a Fiel, em média.

  • Ticket Médio
  • Corinthians
  • R$ 62,85
  • Vasco
  • R$ 48,14
  • Santos
  • R$ 32,70
  • Internacional
  • R$ 32,02
  • Fluminense
  • R$ 30,91
  • Flamengo
  • R$ 27,70


  • Renda dividida por público é igual a ticket. E considerando seu nível de receitas, o Corinthians não ficaria fora da ponta nesta estatística. Seus R$ 62 no preço médio dos ingressos são cerca de 30% superiores ao segundo colocado, Vasco. A propósito, o cruzmaltino também faz bonito neste departamento. Aproveitando da escassez de assentos, a diretoria vascaína elevou o valor dos ingressos, recebendo boa resposta por parte da torcida – que há mais de dez anos não jogava a competição continental.

  • Índice de ocupação dos estádios (%)
  • Santos
  • Vila Belmiro/Pacaembu 99% (Vila) 68% (Pacaembu) – Média 84%
  • Flamengo
  • Engenhão 78%
  • Corinthians
  • Pacaembu 77%
  • Vasco
  • São Januário 70%
  • Internacional
  • Beira-Rio 67%
  • Fluminense
  • Engenhão 62%


  • Considerando-se o seguinte número máximo de ingressos disponíveis: Pacaembu – 38.000; Beira-Rio – 37.000; Engenhão – 37.000; São Januário – 18.000; Vila Belmiro – 12.800.

  • Por último, uma interessante estatística que pode demonstrar o nível de coesão em torno de uma campanha. Se o estádio for pequeno, é imperativo que grandes torcidas tenham demanda suficiente para lotá-lo. A não ser que – e aí entra outro fator desta análise – o nível de preços esteja lá em cima. É o que acontece com o Vasco, jogando no segundo estádio de menor capacidade da lista. E com o Corinthians, ainda que o Pacaembu seja a maior arena utilizada na competição.

  • A verdade é que, independente de fatores relacionados ao tamanho das torcidas, dos estádios e dos preços, o que se verifica na Libertadores deixa claro que em partidas com apelo, os torcedores estão presentes. Em maior ou menor escala, mas sempre em bons níveis. Ao contrário do que se verifica nos famigerados campeonatos estaduais.

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