FIEL ALAGOAS

Após insinuações, Andrés Sanches critica postura de Rodrigo Caetano

Presidente do Corinthians reprova declarações do dirigente vascaíno: 'Ele tem de trabalhar com o Vasco e deixar de penhorar conta'

Por Carlos Augusto FerrariSão Paulo

Andrés rebateu declarações de Rodrigo Caetano
(Foto: Carlos Augusto Ferrari / GLOBOESPORTE.COM)

O presidente do Corinthians, Andrés Sanches, respondeu nesta quarta-feira às declarações do diretor de futebol do Vasco, Rodrigo Caetano, sobre as polêmicas arbitragens do último final de semana. O dirigente do clube carioca disse que estranhou a mudança da festa dos melhores do Campeonato Brasileiro, em dezembro, do Rio de Janeiro para São Paulo, insinuando uma possível ajuda ao Timão.
- É muita teoria, muita fantasia no futebol, como aquele Rodrigo Caetano falando. A festa sempre foi no Rio. O que custa fazer em São Paulo? Estão achando que é por causa do Corinthians? Ele tem de trabalhar com o Vasco e deixar de penhorar conta – esbravejou Sanches.
Após o empate sem gols contra o São Paulo, domingo passado, em São Januário, Rodrigo Caetano foi até a sala de imprensa para desabafar pela atuação do árbitro Ricardo Marques Ribeiro. A bronca principal aconteceu por um suposto pênalti não marcado de Juan em Allan nos minutos finais.
- Fico triste que ele, um dirigente remunerado, tome essas atitudes. Amanhã, ele pode estar no Grêmio, no Corinthians. Aqui vai ser difícil. Ele está pondo um monte de coisa em dúvida, e o Vasco é parceiro do Corinthians. É a terceira vez que ele faz isso, uma declarada e duas nos bastidores. É melhor se preocupar com o Vasco – acrescentou.
O Corinthians também reclama das atuações dos árbitros em suas últimas três partidas – Internacional, Cruzeiro e Avaí. Na última delas, o gol de Róbson foi marcado com um passe do impedido William. Além disso, não concorda com a expulsão de Castán em disputa com Lincoln.
- Pela primeira vez ninguém fala de apito-amigo para o Corinthians. Já fomos prejudicados e já fomos ajudados. Todo mundo teve erro de arbitragem. Os árbitros são seres humanos – completou.
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